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PROXIMO GP

05 fevereiro, 2008

DIREITO Á INDIGNAÇÃO

O Cavalo Alado chamou-me a atenção para o blog Cântaro Zangado que como o nome indica deve estar zangado com tudo e com todos e que faz uma critica severa á 1ª concentração (ainda por realizar) Invernal os Eskimos a realizar nos próximos dias 15,16,17 de Fevereiro no Covão d’Ametade na Serra da Estrela tratando todos motociclistas como bárbaros “amantes de piões, cavalinhos e derrapagens” alem de porcos que por onde passam sujam tudo só faltou dizer que éramos apoiantes do terrorismo o que me deixou verdadeiramente indignado e ironia das ironias ZANGADO com este “Cântaro “e dar-lhe a resposta que acho devida.



Ao ler este post publicado no blog Cântaro Zangado com o título “Algarvear a Serra da Estrela não obrigado” como cidadão e motociclista cumpridor dos meus deveres não posso nem devo ficar calado de tal maneira fiquei indignado.
O autor deste blog deve ter algum preconceito contra os motociclistas pois trata-os como verdadeiros bandidos que por onde passam destroem tudo. Não posso nem quero afirmar que todos os motociclistas que se desloquem á Serra da Estrela (Património de todos nós e não só de alguns) sejam “santos” mas o generalizar está errado pois todos nós já vimos “ambientalistas” (presumo que seja o caso do autor do Blog) a portarem-se como verdadeiros selvagens e nunca me ouvirão dizer a mesma coisa sobre todos os defensores do ambiente que este pseudo ambientalista afirmou sobre todos os motards .
Naquilo que li no Blog nunca o vi ter a mesma posição antes sobre montadas que se fazem aos javalis na Serra passeios de Jipes e mesmo o que dizer sobre a selvajaria que è a subida a Torre na Volta a Portugal em Bicicleta com carros a parar em todo lado lixo acumulado estradas e rochas pintadas e os mesmos acampamentos e fogueiras que tanto critica aos motociclistas (pelo menos não o vi atacar antes da Volta se realizar só depois quando é impossível de esconder os maus tratos causado á Serra).
Para não falar nas romarias semanais de carros e autocarros cheios de turistas que devem deixar marcas à nossa amada Serra (será que o autor do blog não os quer lá?).
As preocupações com o ambiente são legitimas mas caso desconheça cada vez mais os motociclos são veículos amigos basta para isso imaginar o que seria se nas nossas cidades mais gente se deslocasse em motos a quantidade de carros que deixariam de circular e o beneficio que traria para o ambiente de todos nós.

10 comentários:

ljma disse...

Motardesintra, boa tarde!
Não tenho boa nem má opinião sobre os motards. Recuso-me a avaliar as pessoas pelo(s) grupo(s) com que se identificam. Dou-me bem com alguns motards, mal com outros. Não percebo a mistíca do motard, como não percebo nenhuma mística grupal, nem sequer a dos montanhistas (actividade a que me dedico com alguma regularidade). Mas não tenho que perceber, basta-me aceitar-me como sou e reconhecer que há coisas que não são para mim. Não é por causa das motas, é por causa dessa (para mim) exacerbação gregária, dessa tão forte identificação de grupo. E chateiam-me os rituais, parece-me coisas de miúdos. Os dos motards e os da maçonaria, dos escoteiros, dos militares, dos montanhistas. Se calhar sou doentiamente individualista. Mas tudo bem, já aceitei que os outros não são como eu, nem têm que ser.

Não tenho preconceitos contra motards, tenho opiniões (negativas) sobre o barulho (entre música e motores) que fazem nos vossos encontros e sobre o estado em que os espaços onde decorrem ficam depois de os abandonarem. Serão só alguns, que os restantes são todos "santos" (para usar a sua expressão), mas esses alguns chegam e sobram para eu ser da opinião que o vosso encontro não se devia realizar no Covão d'Ametade.

A serra da Estrela é património de todos, pois claro. Por isso mesmo, nada, mas mesmo nada, tenho contra o caro motardesintra pegar na sua mota e nalguns amigos, meter na bagagem uma tenda, um saco cama e algo para trincar e vir cá acima passar o fim de semana. Acho muitíssimo bem, e gostaria de ouvir depois as histórias que tiver para contar. O que sou é contra o circo que se está a anunciar, com refeitório aquecido, duches quentes e "toneladas de lenha". Isso não se faz sem impactos. E, se é para isso, porque não fazê-lo em qualquer outro sítio, menos sensível? É que "condições agrestes" como essas, não precisa vir procurá-las na Serra da Estrela, pode encontrá-las em qualquer lugar.

O caro motardesintra tem todo o direito à indignação. Mas, repare, o amigo indignou-se com a minha opinião. Eu indignei-me (e foi exercendo o meu direito a tal que escrevi o meu post) não com o que os motards pensam, dizem ou escrevem, mas sim com o que planeiam fazer num local emblemático do Parque Natural da Serra da Estrela. Convenha que há aqui uma diferença. É que, ao fim ao cabo, você está, aparentemente, a indignar-se com o meu exercício do direito de opinião...

Sobre as tomadas de posição do Cântaro Zangado, compreendo que não saiba quase nada, nem tem que saber. Parece ter lido o suficiente para me classificar primeiro como ambientalista, depois como pseudo-ambientalista, mas parecem ter-lhe escapado os posts em que falamos (eu e o meu colega TPais) de caça, da Volta a Portugal em Bicicleta, dos passeios de jipes, das estradas e das romarias rodoviárias, etc, etc, etc. Mas tudo bem, o Cântaro Zangado é só um blog, não pretende ser o novíssimo testamento.

Saudações cordiais! (A sério! ;)

motardesintra disse...

Meu caro amigo é claro que você tem todo o direito á sua opinião e ao exercício do direito da mesma mas ela esbarra quando você GENERALIZA ofendendo com ela pessoas que nada tem a ver com o que diz no post e que tem todo o direito de realizarem um convívio na Serra da Estrela desde que devidamente autorizados ainda que vá contra a opinião de alguns como deve ser o seu caso .
Ao falar dos encontros motards como: “amantes de piões, cavalinhos e derrapagens, dos seus delírios com os estouros dos escapes “ o que vindo de alguém que não gosta “da exacerbação gregária, dessa tão forte identificação de grupo Não percebe a mistíca do motard, como não percebe nenhuma mística grupal” e se acha “individualista” tudo palavras suas convenhamos é muito estranho.
Caro amigo também eu não gosto de quem faz raters nunca fiz um cavalinho ou pião e como eu de certeza seremos muitos.
O circo que fala com refeitório aquecido, duches quentes não vislumbro aonde esta o mal pior seria não existir um local aonde as pessoas comessem sem o mínimo de condições e não tomassem banho após uma longa viagem as "toneladas de lenha" concerteza que existe algum exagero nestas palavras.
Não conheço a organização do encontro mas de certeza que terão previsto a limpeza do local como alias e um hábito geral Obrigatório a todos os grupos que organizam concentrações e caso não aconteça ai sim o Sr. tem todo direito a reclamar e ate o dever de informar a Federação Nacional de Motociclismo.
Com isto dou como terminado este meu “direito á indignação”pois não pretendo nem sou de polémicas com ninguém.

Saudações motards.

ljma disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ljma disse...

Motardesintra, também não gosto de polémicas, mas gosto de discussões civilizadas. Oiça, se o ofendi pessoalmente quando falei dos sossegados amantes de cavalinhos, perdoe-me. Não era essa a minha intenção. Mas a verdade é que não é a primeira vez que me encontro na vizinhança de um encontro de motards, e sei do que falo quando falo de raters, de cavalinhos, de piões, do cheiro dos pneus queimados no asfalto, de música em altos berros, de porcaria por todo o lado, de manobras perigosas na via pública. Diz-me que esses são só alguns. Muito bem, mas eu digo e repito que, por causa dessa minoria que frequenta os vossos convívios e que gera a imagem pública que eles têm, esses encontros não se deveriam realizar no interior (e bem no interior) de uma área protegida como o é o Parque Natural da Serra da Estrela.

Reconheço que posso ter sido ofensivo com o post que redigi. E peço desculpas. Mas compreenda que é difícil resistir a explorar o ridículo de que os organizadores se cobriram, quando falaram das "condições mais adversas" disponibilizando ao mesmo tempo os luxos dos duches quentes e do espaço de convívio/bar/refeitório aquecido. É claro que as toneladas de lenha foram um exagero, mas o facto de terem sentido a necessidade de exagerar diz muito dos organizadores e das pessoas a quem se dirigem. Desculpe lá, mas agora a sério: condições menos adversas do que isto é quê? Room Service? Já agora... E olhe, quanto à necessidade de duches quentes, já cheguei ao Covão d'Ametade caminhando desde a Covilhã, carregando às costas tudo o que necessitava para o fim de semana, incluindo cordas e quinquilharia diversa de escalada. Sei o que é chegar suado ao Covão d'Ametade. Mesmo assim, a possibilidade de duches quentes (com tudo o que isso acarreta de instalações, maquinaria para o aquecimento, fornecimento de combustível e tudo o mais) é, para mim, um pesadelo. E quero notar que há a possibilidade de se tomarem duches quentes, desde que se fique hospedado em diversas pensões, estalagens e hotéis das redondezas, em Manteigas e nas Penhas da Saúde. Claro que não é bem o mesmo, mas o que vão ter com todos os luxos que vos oferecem os organizadores também não é bem, bem, o mesmo, pois não?

Enfim, olhe: se para si e muitos mais, estes luxos fazem sentido no Covão d'Ametade, isso é sinal de que sou eu que já não entendo nada. O Covão d'Ametade já não é para os que, como eu, procuram um contacto simples, íntimo e exigente com a natureza. É para outros, que querem "animação, muita animação", condições agrestes (mas confortáveis), música ambiente, convívio e tudo isso que considerará indispensável ou, pelo menos, razoável. Ah, sou eu que estou a mais na Serra. São os montanheiros que estão a mais nas montanhas. Perdoe este velhote seco e amargo, "zangado com todos", como diz. Faça o favor, sirva-se. E seja feliz. No Covão d'Ametade, como em Faro ou em qualquer outra concentração de motards. Acho que é isso. Eu é que ainda não percebi nada. Mas já não vou a tempo.

Saudações cordiais.
José Amoreira

PS. Fui eu quem apagou o acomentário anterior. O seu conteúdo era em tudo igual ao deste, mas enganei-me no nickname da pessoa a quem me dirigia, tratado-o por interzone em vez de Motardesintra.

Anónimo disse...

Caro motardesintra (para mim deveria ser motarddesintra, mas isto sou eu a divagar!)

Também eu, como Motociclista cumpridor e respeitador, fiquei indignado com as palavras ofensivas destes pseudo-ambientalistas, que parecem realmente “zangados” com tudo. Já anunciam o “fim do mundo” e a “morte” do Covão d’Ametade por meia dúzia de energumenos, que por acaso até se deslocavam de moto, decidirem acampar por aquelas bandas.

Também eu condeno os rateres, acelerações, cavalinhos, burn-out, entre outros, mas realmente nunca tal vi nos eventos a que me desloco e muito menos com a conivência das organizações.

Das organizações que acompanho, e algumas de que faço parte, só tenho bons exemplos de limpeza e respeito pela natureza e a maioria dos locais ficam beneficiados, com muito menos lixo do que tinham antes desses eventos e que tinham lá sido deixados pelos supostos cidadãos cumpridores.


Por isso motardesintra não dê muito “troco” a esta malta, eles além de generalizarem o comportamento da parte pelo todo, são do que eu chamo o “Partido do Contra”, são contra tudo. Pelo que já constatei pelos comentários deles são contra as caçadas, contra os passeios de jipe, contra os autocarros, contra o centro de comércio da torre, contra as pistas de esqui, contra a volta em bicicleta, contra os piqueniques de fim-de-semana, contra as tendas, contra os duches (esta realmente!!), contra as fogueiras, enfim, nada escapa.

Já viu algum ambientalista a favor de alguma coisa?! Por eles era a malta toda a viver em cavernas e com a bela tanga em pele (desde que o animal tivesse morrido de morte natural!!).

Há uns tempos veio a público a notícia que vários países estavam a criar cotas e a lutar pelo aumento da utilização de biocombustíveis. Pensei eu que seria uma boa notícia em termos ambientais e até económicos, mas no dia seguinte veio logo a público o Sr. Presidente da Quercus dizer que isso iria provocar um desequilíbrio na agricultura e iria aumentar a desflorestação e uma quantidade de coisas que já nem tive pachorra de ouvir. A partir desse dia perdi a fé de ver um ambientalista a favor do que quer que seja.

Por isso Motardesintra não dê muita importância a este pessoal, senão eles ficam mesmo convencidos que a têm.

Bem haja!

ljma disse...

motociclista cumpridor, eu não tenho importância nenhuma, nem quero tê-la. Tenho uma opinião e não me importo de a discutir consigo, tratando-o como igual. Se acha que, porque não tenho importância, não vale a pena discutir comigo, tudo bem, calo-me já.

Realmente, os ambientalistas são uns chatos. Sempre contra tudo! E o caro motociclista cumpridor, em contrapartida é a favor de tudo? Mas então, porque não se pode ter o sol na eira e a chuva no nabal, deve ser contra a conservação da natureza, não? Tudo bem, é uma opinião perfeitamente legítima. Tenho a certeza que muitos (motards e não motards) a partilham. E outros (motards e não motards), não.
Mas estou a fazer demagogia, apenas continuando o seu argumento. Penso que meu amigo sabe que eu não sou contra tudo, tudo, tudo; e eu sei bem (ou imagino) que o meu amigo não é a favor de tudo. A diferença entre nós é mais uma de grau, apenas. Porque acredito que o motard cumpridor entende que há valores naturais que devem ser protegidos, ou não? Se sim, nisso concordamos. E eu acho (não sei se como ambientalista ou como pseudo-ambientalista) que a natureza é para dela usufruirmos, motards e não motards, e nisto também suponho que estamos de acordo.

Leia melhor os meus comentários, verá que já disse que acho muitíssimo bem que venham à Serra os motards, os dos jipes, os das bicicletas, todos. Mas venham (todos, não me refiro apenas aos motards) viver verdadeiramente a Serra, em vez de para ela transportarem os hábitos, os rituais e as pseudo-necessidades urbanas de sempre. Para conviver numa tenda gigante aquecida, não precisam vir ao Covão d'Ametade! Se é para curtir o silêncio do Covão d'Ametade, realmente é aqui que têm que vir, mas duvido que notem o espírito do sítio vindo todos ao mesmo tempo e montando o circo que os organizadores anunciaram.

Mas, volto a dizer, quem sou eu? Apenas um velhote montanhista que já não percebe o mundo nem as pessoas. Acha que faz sentido vir para o Covão d'Ametade fazer o que faz em todos os encontros de motoqueiros? Venha, seja feliz. Este montanheiro e amante da Serra não o compreende, mas a verdade é que este mundo já não é para os que, como ele, motards ou não, gostam de aproveitar os poucos locais sossegados que ainda vão existindo e gostariam (lá está, esta malta é sempre do contra!) de os manter como são e de continuar a vivê-los como eles são. Sem música ambiente, sem tendas gigantes aquecidas, e sim, sem duches quentes.

Abraço
José Amoreira

Anónimo disse...

É muita falta de respeito para com os motociclistas e pelas mais basicas regras de cidadania a atitude destes pretensos Donos e Senhorinhos da Serra da Estrela...(Fazem-me lembrar os americanos em relação à AMAZONIA...)

Nobilis007

ljma disse...

Nobilis007,
já pedi desculpas pelo tom depreciativo do meu artgo no Cantaro Zangado, e já expliquei porque é que resvalei para esse tom. Tenho estado aqui a tentar (com bons modos, parece-me) explicar o que quero dizer. O meu amigo volta à falta de respeito... Não sei que lhe diga.

Não sou dono da Serra, nem quero ser. Leia o que escrevi para trás, verá que já disse (penso que duas vezes) que acho muito bem que venha à Serra com a sua mota. Assim como não é preciso considerar-me dono para achar muito bem que venha, também não preciso ser dono da Serra para achar que esta concentração motard no Covão d'Ametade não se devia realizar.

Mas assim não vamos a lado nenhum. Eu alinhavo argumentos e mais argumentos, para alimentar uma discussão que gostava de manter com os motards que por aqui passam, no respeito de uns pelos outros (já reconheci que não comecei da melhor maneira, mas acho que já emendei a mão). E o que é que recebo desse lado? Que eu penso que sou dono da Serra, que penso que os motards são todos iguais, que não tenho respeito. Caramba, acha mesmo que é falta de respeito pelos motards estar aqui a tentar explicar-me, a tentar discutir os meus pontos de vista com gente por quem, segundo diz, tenho tão pouca consideração? Acha mesmo que isto é falta de consideração?

Saudações cordiais.

Anónimo disse...

Sr. Amoreira

Não sei se reparou, mas a minha mensagem era para o Motardesintra, era portanto uma conversa entre dois Motociclistas cumpridores e respeitadores das regras da vida em sociedade, do respeito pela natureza e pelo código da estrada, tal como a esmagadora maioria dos que se irão deslocar ao Covão d’Ametade nos próximos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro.

Não sei também se reparou, mas a mensagem foi propositadamente exagerada, demagógica e até irónica, precisamente para chegar ao tom com que o sr. caracteriza os motociclistas: “amantes de piões, cavalinhos e derrapagens”, “gente estranha” bem como o encontro que se anuncia: “a barbárie que se prepara”, “o circo que anunciam”, como se o mundo estivesse a ser invadido por Aliens dispostos a destruir tudo á sua passagem.

E já que por sua iniciativa se juntou á conversa, e apesar da sua aversão a conviver com outras pessoas, convido-o a visitar o local durante os dias do evento, ou outros eventos de motociclistas que se realizam no nosso país, porque não uma comemoração do dia do Motociclista, e constate com os seus próprios olhos a realidade que lá se vive, que é bem diferente da que tenta dar com as suas descrições, tenho a certeza que será bem recebido e ficará mais consciente da realidade.

Saudinha Sr. Amoreira

PS: O que não o aconselho é a utilizar a expressão “motoqueiro”, que não sei onde foi desencantar, mas que para mim e para esmagadora maioria dos motociclistas é um termo pejorativo dos utilizadores de motociclos.

ljma disse...

Caro motociclista cumpridor, obrigado pelo convite. Logo se vê se apareço se não.

Outro motociclista me explicou que não devo usar o termo motoqueiro, eu já expliquei que não usei esse termo com qualquer intenção pejorativa. Até porque não fazia ideia de que estava a tocar um ponto sensível.

Perdoe-me pela intromissão na vossa conversa, saio já.

Saudações
José Amoreira