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PROXIMO GP

07 outubro, 2006

MV Agusta nas 200 Milhas de Ímola de 1972,


Nas 200 Milhas de Ímola de 1972, a MV Agusta participa de forma oficial com uma moto derivada da 750 S.
É a única aparição de uma moto que poderia mudar o destino dos modelos de estrada.
Em 23 de abril de 1972 no autódromo de Ímola, disputa-se a primeira edição das 200 Milhas, organizada por Francesco Costa, seguindo a onda de sucesso das 200 Milhas de Daytona, prova que reúne os maiores nomes do motociclismo.
No elenco de inscritos em Ímola, estão presentes as mais importantes fábricas de motos europeias.
A Ducati, com uma imponente equipe, de 4 motos, com os pilotos italianos, Spaggiari e Giuliano, e os ingleses Smart e Duscombe.
A Moto Guzzi, com sua V7 Sport, com Brambilla, Madracci e Findlay.
A Triumph, conta com sua veloz Trident, preparada por Bepi Koelliker, pilotada por Walter Villa e pelo experiente Percy Tait.
Também da Inglaterra, vem o time da belíssima Norton John Player com as feras Phill Read e Peter Willians.
A BMW, vem com dois pilotos alemães, Dahne e Butenuch.
Augusto Brettoni, especialista em provas de endurance, disputará com uma Laverda
E ainda temos o recém campeão das 200 Milhas de Daytona, o americano Don Emde, com uma Norton Gus Kohun, que se revelara extremamente competitiva.
Para fechar este incrível elenco de inscritos, não podemos deixar de citar o líder absoluto do campeonato mundial de velocidade daquele ano: Giacomo Agostini e sua MV Agusta, que para Ímola se apresentava com uma belíssima e especial moto, derivada da 750 Sport 4 cilindros de estrada.
Pela primeira vez, desde o histórico retiro no final de 1957, Ducati, Moto Guzzi e MV Agusta, finalmente iriam se enfrentar com equipas oficiais.
Só isso já bastava para os apaixonados pelas máquinas italianas, prevendo um inesquecível duelo tricolor em pleno solo italiano!
Mas se a Ducati e a Moto Guzzi, já poderiam contar com um equipamento extremamente competitivo, o mesmo não poderíamos dizer da MV Agusta, porque a sua 750 S ainda é apenas uma boa base de partida, para desenvolver uma moto verdadeiramente de pista.



A 750 S é uma moto pesada, com poucos cavalos, e sua velocidade máxima é objecto de animadas discussões nas revistas especializadas, porque os 225 km/h declarados, um pouco optimista demais, pela fábrica, não condizem com alguns testes.
E também tem a transmissão final por eixo cardã, que herdou da 600 quatro cilindros, que não é tão competitiva como as correntes. E por força do regulamento técnico das 200 Milhas, não se pode fazer qualquer modificação na transmissão final.
Apesar disso, o departamento de corridas da MV concentra-se no trabalho, ajudada pela dedicação e competência de Agostini, e pela insistência de Francesco Costa, que sabe, que com a presença da mítica MV na prova, o público e a repercussão serão bem maiores.
São produzidas rapidamente duas motocicletas que serão testadas em Modena.
Ainda que o regulamento técnico seja pouco permissivo, as diferenças da 750 S para a moto de competição são radicais.
O motor vem preparado com inclinação das válvulas de admissão em 2º, e aumentada de 8,5 mm para 9 mm de comprimento, e o diâmetro de 30 mm para 34 mm. A taxa de compressão passa de 9,5 para 10:1. O carburador passa para um Dell´Orto SSI de 30 mm ( o original é um Dell´Orto UB 24). O escape desenvolvido é um 4 em 4 direto.
Com essas intervenções o motor ganha quase 20 cavalos, passando de 69 para 85, enquanto a rotação máxima passa de 8.500 a 9.000 rpm.
Para diminuir o peso, é eliminado, obviamente, o imenso dínamo derivado de automóvel.
E não é tudo, um dos pontos fracos da 750 S é o quadro, que é uma estrutura simples de tubos de aço, onde o motor tem apenas 3 pontos de apoio. Isso na prova, com um motor mais potente, seria fácil de acontecer uma quebra por vibração e torção.
Para resolver o problema, para a moto preparada para Ímola, a intervenção é drástica: se realiza um novo quadro, que deriva da 500 de 3 cilindros de GP, em berço duplo,com uma fixação melhor do motor.
Completando a ciclística, a suspensão Ceriani (garfo de 35 mm e dois amortecedores reguláveis), e freio a tambor da mesma marca, com o dianteiro duplo e com 4 sapatas de 230 mm de diâmetro.
Não obstante pela presença do mastodôntico eixo cardã, o peso ficou em cerca de 190 kg, contra os mais de 200 kg da moto de série.
Inicialmente seriam duas motos, uma para Agostini e uma para Alberto Pagani, mas apenas uma acabaria sendo desenvolvida.
Agostini está confiante! Apesar do eixo cardã, que faz perder muito tempo na desaceleração, com a moto balançando muito, nos testes em Modena, não chegou a atrapalhar.
Finalmente, nos treinos oficiais, já em Ímola, Agostini consegue o terceiro tempo, com 1' 54"31, encostado nos pilotos da Ducati, Smart e Spaggiari, (os únicos na casa dos 1"54") e à frente de Dave Simmonds e sua Kawasaki, Gallina com sua Honda-Paton 750 e Villa com sua Triumph !
Mas na prova, as coisas não vão muito bem !
As Ducatis de Smart e Spaggiari vão embora velozmente, enquanto Agostini vai seguindo de perto ...... conseguindo ultrapassá-los na Tamburello !
Agostini mantém a liderança por algumas voltas, mas cede novamente a ponta para as duas Ducatis !
E Agostini vai perdendo terreno progressivamente.
Depois de dez voltas a vantagem de Smart, é de 5 segundos e na 20ª volta já abre mais de 10 segundos.
Ao término da 30ª volta, a vantagem agora é de 17 segundos, quando Agostini recomeça a andar forte para tentar tirar a diferença.
Na 40ª volta, com a diferença já caindo para apenas 8 segundos, a MV de Agostini começa a soltar muito fumo pelos escapes !
Dali a pouco, a ruptura de um parafuso de fixação do eixo do comando, provoca o inevitável desastre nas válvulas... e Agostini é obrigado a abandonar na 42ª volta!
Mas para seu consolo e do Conde Agusta, a MV 750 Ímola consegue a melhor volta da prova, com 1'52"1, com média de 161,116 km/h, que melhora em mais de 2 segundos o tempo da pole position !
A desilusão é enorme, mas a direcção da MV minimiza, através da palavra do seu Director Geral, o engenheiro Pietro Bertola:
"Não viemos a Ímola para vencer, corremos apenas por desporto e para fazermos experiências. Mais adiante é que seremos competitivos"
O compromisso com o pódio parece garantido, e somente adiado por um breve tempo, porque a nova prova criada por Francesco "Checco" Costa, promete, e a edição de 1973 já está marcada.
Porém isso nunca acontecerá, pois a MV Agusta prefere concentrar todo seu esforço nas motos de GP, abandonando definitivamente o desenvolvimento de sua 750 !
E assim, surge nos meios da competição, mais uma lenda, uma promessa, que nunca mais viria a aparecer, mas que ficou no imaginário e na memória de todos que lá estiveram e curtiram essa dupla incrível ... Giacomo Agostini e a sua
MV AGUSTA 750 ÍMOLA !



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